A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Espírito Santo (Faciapes) reafirma seu apoio às iniciativas da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) em defesa do Simples Nacional diante dos riscos trazidos pela Reforma Tributária em discussão. A Faciapes compartilha da preocupação de que as mudanças propostas possam impactar negativamente as micro e pequenas empresas (ME e EPP) e os microempreendedores individuais (MEI), que compõem 93,4% das empresas ativas no Brasil, um total de 21.095.654 negócios, segundo dados recentes.
Desse universo, o setor de serviços lidera com 52% das empresas, seguido pelo comércio (29,9%), indústria da transformação (8,7%), construção civil (8,1%) e agro (0,8%). Esses números demonstram a importância estratégica do Simples Nacional como ferramenta de inclusão econômica e estímulo ao empreendedorismo.
A Faciapes entende que o Simples Nacional não é renúncia fiscal, mas sim um modelo que viabiliza a sobrevivência e o crescimento de pequenos negócios por meio de uma tributação simplificada e justa. O sistema é essencial para fomentar o desenvolvimento econômico local e regional, promovendo a geração de empregos e a sustentabilidade empresarial.
Diante do cenário da Reforma Tributária, a Faciapes, em alinhamento com a CACB, reforça a necessidade de que o Simples Nacional seja preservado e fortalecido como um pilar fundamental da economia brasileira, garantindo que as micro e pequenas empresas continuem sendo o motor de crescimento do país.